24 de julho de 2012

Carlos Alves Moura, da Fundação Palmares, no Timor Leste


Exercício da cidadania marca processo eleitoral do Timor Leste

quarta-feira by Ascom
Díli – O chefe da missão de observação eleitoral da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) às legislativas de Timor-Leste, Carlos Alves Moura, afirmou em sua visita oficial ao país que os eleitores e autoridades timorenses são os responsáveis pela a tranquilidade e expressões de cidadania mostradas no dia eleitoral. 
 
“A população, bem como as autoridades timorenses são responsáveis diretos pelo sucesso desta eleição, estão todos de parabéns”, afirmou o coordenador geral do Centro Nacional de Informação e Referência da Cultura Negra (CNIRC/FCP) à agência Lusa, após o encerramento das urnas, no último domingo, dia 08. 
 
Os 645.624 eleitores timorenses escolheram entre 21 partidos e coligações entre os quais a Frente Revolucionária do Timor-Leste Independente (Fretilin), de Mari Alkatiri, e o Conselho Nacional de Reconstrução de Timor-Leste (CNRT), do atual primeiro-ministro, Xanana Gusmão, que se recandidata ao cargo.     
Estas eleições legislativas aconteceram três meses depois que o ex-guerrilheiro e ex-chefe das forças armadas, José María Vasconcelos, foi eleito presidente do Timor-Leste, em substituição ao histórico político e Nobel da Paz, José Ramos Horta.
O Timor-Leste comemorou o décimo aniversário de sua independência no dia 20 de maio com 41% da população abaixo da linha da pobreza e com níveis alarmantes do desemprego entre a juventude, segundo dados das agências da Organização das Nações Unidas (ONU).
Embora o país tenha nascido como uma das nações mais pobres do mundo, a economia cresce a um ritmo de dois dígitos e o Estado administra os benefícios da exploração das ricas reservas de petróleo e gás no mar do Timor.
A antiga colônia portuguesa do Timor-Leste, que foi ocupada pela Indonésia durante cerca de um quarto de século, declarou formalmente a independência no dia 20 de maio de 2002.
A missão permanecerá no país até o dia 12 de julho e reúne observadores provenientes de Angola, Brasil, Moçambique, Portugal, São Tomé e Príncipe e do Secretariado Executivo da CPLP, bem como elementos indicados pelas embaixadas portuguesa e brasileira no Timor-Leste. 

15 de julho de 2012

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