Em Chipre: resgate ou furto qualificado?
“… No sábado, um acordo entre as autoridades cipriotas, a Zona Euro e o Fundo Monetário Internacional (FMI) resultou num plano de resgate ao Chipre, num montante máximo de dez mil milhões de euros.
Em troca, o acordo sugere um imposto excepcional de 6,75 por cento sobre os depósitos bancários inferiores a 100 mil euros, e de 9,9 por cento acima deste valor, para além de uma retenção na fonte dos juros destes depósitos.
Estas medidas deverão garantir um total de 5,8 mil milhões de euros…”
(fonte: Lusa - publicado em vários jornais)
Sejamos claros, este confisco, sem aviso prévio, configura um autêntico crime de furto qualificado, não só pelo valor, mas, principalmente, porque foi premeditadíssimo, em segredo, e sem dar qualquer oportunidade de defesa. Como tal, os seus co-autores morais e materiais deviam ser todos presos.
Será que na “Zona Euro” e no FMI está tudo doido? E ninguém diz nem faz nada perante este autêntico crime?
Jorge da Paz Rodrigues
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