28 de outubro de 2013



CERRADO DESTERRO - Volume II.

   Do Eduardo Dutra Aydos

   Ontem recebi o novo livro do Emanuel Medeiros Vieira.
   Consagração do poeta, a obra expressa em síntese a dramaturgia da nossa geração.
   Destaco, quase aleatoriamente, uma reflexão pertinente:
"O problema é que estamos vivendo um momento de enorme velocidade e de pouca concentração". 
   Consistente como poucos, Emanuel exercita sua liberdade na contramão deste desatino e foca a sua atenção no que reputa essencial:
"Minha verdadeira cidadela é o território dos afetos.
Transformado estou: no guerreiro que não me imaginava mais - exaurido.
Ainda assim: combatente..."

   Generoso, faz-se acompanhar, na perenidade da sua obra, pelo depoimento de muitos que, ao longo do caminho, têm privado da sua convivência e do seu entendimento.
   Têm-se, destarte, completo, embora ainda no caminho.
   Encarnação de Kleos e mensageiro de Kudos: pelo manejo da palavra, experimenta a glória que ascende aos deuses; e assim, combatente, faz-se também um vencedor, distribuindo da sua própria glória, na memória escrita deste Cerrado Desterro.
   Longa vida e merecida imortalidade amigo Emanuel

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