O DEZ DE JUNHO tem um significado que vai ao coração de
cada luso e comigo não poderia ser diferente.
Hoje celebramos o Dia de Portugal e dos mais de 15 milhões de
portuguesas e portugueses, estejam no território nacional ou fora dele.
O dia não poderia ser melhor escolhido pois também reverencia o maior
escritor português de sempre: Camões. O Dia Nacional não celebra guerras
nem conquistas, celebra a cultura, o idioma (como diria Fernando Pessoa,
"minha pátria é minha língua"), a portugalidade. Assim é Portugal:
em mais de 870 anos de nacionalidade mostrou novos mundos ao mundo,
teve períodos de glória e períodos de graves crises mas a tudo superou e,
recentemente, mostrou que Revolução pode ser feita sem tiros mas com
articulação e cravos. Uma pátria de sonhadores e de realizadores desses
sonhos na e para além da Ocidental praia Lusitana. Festejemos, pois,
não a "raça" (conceito determinista e preconceituoso) mas a etnia
lusitana neste DEZ DE JUNHO; as portuguesas e portugueses, onde
quer que estejam. Por fim, neste que é meu primeiro Dez de Junho
em exercício das funções de Presidente do Conselho Permanente do
Conselho das Comunidades Portuguesas espalhadas pelo mundo,
agradeço e reconheço o trabalho e a importância dos outros
64 integrantes do C.C.P., sempre atentos às nossas Comunidades.
Também o reconhecimento à sensibilidade do Sr. Presidente da
República Portuguesa, que quis comemorar, pela primeira vez,
o DEZ DE JUNHO junto à Diáspora na qual, segundo suas palavras,
"a alma é a mesma, o mérito é maior". Que as autoridades
saibam que a portugalidade, a nacionalidade, o amor pelas
terras lusitanas encontram-se presentes diariamente nas
Comunidades da Diáspora e a fibra desse povo, historicamente
voltado para o mundo, mantêm-nos atentos e animados em
continuar na defesa intransigente das Comunidades Portuguesas,
que merecem ser reconhecidas e dignificadas, hoje e sempre.
Por Flávio Martins.
Um comentário:
Simples e realista. Gostei.
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