30 de novembro de 2012


A língua portuguesa é o terceiro idioma mais utilizado na rede social Facebook, 
na Internet, com cerca de 58,5 milhões de utilizadores, sobretudo oriundos 
do Brasil, de acordo com dados estatísticos divulgados hoje.
Segundo estatísticas da página Socialbakers, o inglês continua 
a ser a língua mais usada no Facebook (com 359 milhões de utilizadores), 
mas o português regista uma das maiores subidas, 
de 6,1 milhões de utilizadores em Maio de 2010 
para 58,5 milhões registados este mês.
O pódio dos idiomas mais usados pelos internautas no Facebook 
fica completo com o espanhol em segundo lugar, 
com quase 143 milhões de "falantes" na rede social.
As estatísticas daquele site indicam que esta subida 
na presença da língua portuguesa está associado
ao aumento de utilizadores do Facebook oriundos do Brasil.
Este país passou do quarto para o segundo lugar entre 
os que mais internautas estão ligados na rede social.
O quarto lugar dos idiomas mais usados no Facebook 
é o francês (com 45 milhões), o indonésio (44 milhões)
e o turco (32 milhões).
Lusa/SOL

28 de novembro de 2012

Gravura Estação da Luz, de Wellington Virgolino




A  gravura  Estação  da  Luz,  de  Wellington  Virgolino,  está  em  oferta  especial com o valor promocional de R$ 700,00 (setecentos reais). 
Artista: Pernambucano, nascido em Recife, Wellington Virgulino de Souza (1929-1988) optou por assinar suas obras como Wellington ou W. Virgolino (com “o”).  Autodita, relacionou-se na sua formação com Vicente do Rego Monteiro, Abelardo da Hora, Francisco Brennand, Reynaldo, Lula Cardoso Ayres e, eventualmente, Mário Cravo e Carybé.  Foi ativo no movimento artístico pernambucano, com a sua participação no Atelier Coletivo e no Clube da Gravura. 
Reconhecimento: No texto de sua autoria e divulgado no site da Fundação Joaquim Nabuco, Virgínia Barbosa destaca do artista Virgolino: 
Foi desenhista e escultor, mas foi como pintor que se destacou tornando-se reconhecido nacional e internacionalmente. De 1954 a 1987, participou de exposições individuais (Recife, Salvador, São Paulo e Rio de Janeiro) e coletivas (Europa, Ásia, América do Sul, São Paulo, Belo Horizonte, Salvador, Porto Alegre, Brasília). Foi agraciado com prêmios e condecorações, teve seu trabalho comentado e analisado por escritores, poetas e críticos de arte, foi membro de diversas comissões julgadoras de obras de arte e ilustrou livros. Em 1995, o Conselho Municipal de Cultura, Recife, o homenageou com o troféu Construtores da Cultura (in memoriam).” 
Gravura: P/A, assinada (cid), 1985.  Dedicatória de set./85. Campo visual 63x21cm.  Com moldura e paspatur: 90x47cm.
Particularidade: Amigo do cantor e compositor Alceu Valença, Virgolino criou a gravura para ilustrar a capa do disco Estação da Luz, lançado em 1985. 
contato  com Abel pelo email artedofazer@uol.com.br

25 de novembro de 2012

 Atenção a este novo PERIGO DE
MORTE-divulguem!!! já chegou a Lisboa!!!

Atenção quando forem abordados por um homem de muletas que lhes dê um
papel
com um número de telefone para ligar ,não o faça; leia o que se
segue, e quando
for abordado por tal homem

lembre-se
disto.

*Atenção é mesmo
importante.
Pode ser mortal.

É muito conveniente estar
atento...

O último sábado procurava um telefone público e encontrei um
apenas em
frente ao estacionamento de Soriana (Praça de Espanha,
Lisboa).

Estacionei a alguns metros mais atrás e desci do carro.
Entretanto chegou um
homem sem uma perna e com muletas.

Perguntou-me
se podia ajudá-lo a marcar um número, e deu-me o cartão de
crédito para a
chamada e um papel onde estava anotado o telefone.

Com muito prazer para
ajudar, peguei no papel e comecei a marcar o número.

Então em poucos
segundos comecei a sentir que desmaiava. Acontecia algo de
anormal, corri
para o carro e fechei-me enjoado.

Tonto, tentei ligar o carro e
afastei-me um pouco, estacionando aí...Depois,
não me lembro de mais
nada.

Mais tarde despertei enjoado, a cabeça estourava-me... consegui
chegar até
minha casa, seguindo de imediato para o hospital.

Após os
exames ao sangue, confirmou-se o que já suspeitava. Era a droga que
está de
moda: a "Burundanga" ou "Escopolamina".

"Tiveste sorte, disse-me o
médico". Não foi uma entoxicação, mas apenas a
reacção à droga...Não quero
imaginar o teria acontecido se os teus dedos
tivessem absorvido toda a droga
ou ficasses lá mais 30 segundos...!

Com uma dose mais forte, uma pessoa
pode ficar até 8 dias desligada deste
mundo. Nunca tinha pensado que aquilo
se podia passar comigo!

E foi tudo tão rápido... Escrevo não para os
assustar, mas para os alertar.
Não se deixem surpreender! Oxalá não aconteça
nada com você!

O Médico do hospital (Dr. Raul Quesada) comentou que eram
já vários os casos
como este e falou dos mortos encontrados sem
órgãos.

Encontraram-se restos dessa droga nos dedos dos mortos. Estão a
traficar os
órgãos!!!!!!!!

Tenham cuidado e enviem a todos os
familiares, amigos, vizinhos.... Podem
salvar uma vida!

A
"Escolopamina ou Burundanga", usada também em medicina, provém da América
do
Sul e é a droga mais usada pelos criminosos (geralmente em número de 3)
que
escolhem as suas vítimas.

Actua em 2 minutos, faz parar a actividade do
cérebro e com ela os
criminosos roubam à vontade as vítimas fazendo-lhes o
mal que pretendem:

Roubos, Abusos, etc. E DEPOIS, NÃO se LEMBRARÃO de
NADA!!! Em doses maiores
pode fazer a vítima entrar em coma e até levar à
morte.

Pode ser apresentada em rebuçados, doces, papel, num livro que se
abre... um
pano, que uma vez aberto, deixa escapar a droga em forma de
gás.....Cuidado
com pessoas que vêm falar connosco, como se nos
conhecessem...especialmente
nas estações... Não deixe entrar estranhos em
casa !!!

Reenvie este alerta a toda a gente dos seus
contactos.


Ana Paula  Fradinho
Instituto da Droga e da
Toxicodependência, IP
Departamento de Planeamento e Administração
Geral
Núcleo de Gestão de Recursos Humanos
Pç de Alvalade, n.º 7 - 8.ª
piso
1700-036 Lisboa*

20 de novembro de 2012

O lixo nosso de cada dia



Lixão é um depósito a céu aberto, viveiro de roedores, mosquitos e outros vetores, que lá proliferam para, depois, contaminarem animais e humanos
Carlos Cristo
No Distrito Federal, cada habitante produz 2,4kg de lixo por dia. Desses, menos de 20% são encaminhados para usinas de separação e tratamento, onde resíduos secos são separados dos úmidos, destinando-se estes últimos à compostagem. Oitenta por cento vão para o lixão da Estrutural, uma área de 196 hectares, vizinha ao Parque Nacional, e a 9km do centro urbano.

Lixão é um depósito a céu aberto, viveiro de roedores, mosquitos e outros vetores, que lá proliferam para, depois, contaminarem animais e humanos. Para o subsolo escorre o chorume, resíduo líquido e pestilento, que contamina o lençol freático. Subindo para a atmosfera, o dióxido de carbono e o metano, gazes de efeito estufa, contribuirão para o aquecimento global.

Abordei, em artigo recente, a questão da integração da cidade, postulando a convivência harmoniosa do comércio e dos serviços com a habitação. O tema deste momento é mais espinhoso: como promover a convivência da moradia com o lixo? A resposta rápida, fácil e praticada é a negação. Não existiria essa possibilidade e, portanto, como mal necessário, a disposição deve fazer-se longe das vistas e do olfato de todos, em locais afastados e não frequentados pelos grandes produtores. Essa não é apenas uma lógica nacional. Tanto para a disposição dos resíduos, quanto para o uso das matérias-primas, 20% da população mundial consome 40% da energia e das matérias-primas do planeta. A produção de resíduos mantém-se em idêntica proporção.

A pura e simples segregação espacial afasta o problema, mas está longe de eliminá-lo; ao contrário, aumenta-o perigosamente. Nesse modelo tradicional, o lixo é obrigado a circular pelas cidades, num tráfego indesejável e poluidor. A disposição nos lixões polui e os aterros sanitários, mais onerosos, mitigam, mas não eliminam as consequências, principalmente a emissão de gazes.

A questão dos resíduos deve ser tratada o mais próximo da fonte geradora possível. A primeira vantagem são os custos diretos e indiretos da logística: o transporte do lixo. A segunda é a transferência da responsabilidade para os produtores, sensibilizando-os pelos famosos 3Rs: redução, reutilização e reciclagem.

O modelo utilizado por diversos países europeus, de cobrança por peso de lixo, é uma forma de atuar sobre a redução dos resíduos, o que pode ser combinado com descontos pela separação dos recicláveis, incentivando essa prática. O incentivo à compostagem familiar deve visar, preferenciamente, as áreas de habitações isoladas, como Lago Sul, Lago Norte e Park Way.

É inaceitável colocar nas lixeiras restos de podas de árvores e arbustos ou de corte de grama, isso deveria mesmo ser proibido. O uso de composteiras nos jardins poderá absorver não só os resíduos do próprio jardim, mas da cozinha. Sistemas aeróbicos são completamente inodoros e não atraem insetos.

Já os resíduos secos e não recicláveis podem ser incinerados, por meio das WTE (waste to energy), em que o lixo é convertido em energia elétrica. Cidades como Amsterdã usam o WTE como solução geral, para toda a urbe. É lá a maior usina do gênero no planeta. Num mundo preocupado com a carência de energia, qualquer contribuição à sua produção é importante.

Em áreas de maior densidade, como no Plano Piloto, ou média, como em Ceilândia, já há usinas de tratamento de lixo, processando em torno de 600 toneladas diárias. Parte do lixo vai para compostagem e parte para cooperativas de reciclagem, atividade que emprega milhares de pessoas. Falta o processo de incineração, para o lixo seco não reciclável.

A pergunta é se o sistema proposto é aceitável economicamente. O custo direto será, certamente, mais elevado do que o atual, no qual não são apropriadas as externalidades negativas do sistema tradicional, com o deslocamento dos caminhões para um único ponto de descarte, a contaminação do solo, das águas, do ar e a propagação de doenças.

Lembro-me da forma eficaz encontrada para interromper a poluição dos grandes rios europeus, que foi a obrigatoriedade de os grandes consumidores captarem água à jusante da própria emissão dos efluentes. Olhando para esse exemplo, podemos imaginar que se o Lago Sul, o Lago Norte e o Park Way tiverem que cuidar do lixo que produzem, exportando apenas os resíduos recicláveis e já segregados, dando destino final aos resíduos orgânicos, pela compostagem, e aos secos e não recicláveis, pela incineração, teremos soluções sustentáveis e eficazes para o problema.


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Carlos Manuel Pedroso Neves Cristo