Não,
não estou com surto de egoísmo. 15 de outubro – é o DIA DOS PROFESSORES.
Ops:
DIA DAS PROFESSORAS.
Sem
exclusividade de sexo, no meu texto homenageio a todos,
basta fazer as
adaptações pelas categorias.
Vou dizer o óbvio, mas vou dizer.
Pelo
sentido canônico, professora ensina, mas, há anos e anos
na profissão de docente,
confirmo que ensinar é,
antes de tudo, aprender. Aprendi a estudar para
ensinar,
aprendi a pesquisar para ensinar a pesquisar.
Aprendi que cada aluno é
um,
porque nenhum modo de me olhar é igual.
Aprendi que avaliar um aluno é,
antes de tudo,
autoavaliar-nos pra descobrir se sabemos ensinar para que
um
estudante aprenda e seja avaliado.
Descobri que professor não reprova,
quem se
reprova é o aluno,
porque não aprendeu o que a professora ensinou
- e ensinou
bem -,
pois sempre prepara suas aulas sabendo o que vai ensinar e para quem.
Olhando
o passado e rememorando os muitos e muitos alunos
que estiveram em minhas salas
de aula,
para quase todos eu daria a carteirinha de estudante;
para uns poucos eu
daria a de aluno.
Adquiri
a certeza de que ler é um processo
que vem de dentro da mente (coisa que nenhum
dicionário diz),
pelo exercício da descoberta e pelo desejo de crescimento.
Todo mundo quer descobrir, todo mundo quer crescer,
todo mundo quer ler. Diga
que um livro é raro,
que é difícil de encontrar, e logo todos querem reserva
para que só um não seja beneficiado.
Se o livro está fora da estante (sumido)
na biblioteca, bate o desespero...
Meus
alunos me conduziram a aprender que
a generosidade no repasse do conhecimento
é
o maior mérito de uma professora,
que estuda a vida toda pra deixar um legado
do saber aos que nela confiam.
Teresa
de Ávila – a Santa Doutora da Igreja –
revelou que “ensinar”, longe de
teorizar,
é transmitir convicções e comunicar experiências.
O dia 15 de outubro
é consagrado à educadora Santa Teresa de Ávila.
Eu tenho convicção. Parabéns,
Professoras! Parabéns, Professores!
Profa.
Enilde Faulstich
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