por Jorge da Paz Rodrigues
Licenciado em Direito pela
Universidade de Lisboa e magistrado
do Ministério Público. Terminou carreira em 2011,
como Juiz Árbitro Presidente no Tribunal Arbitral do
Conselho Económico-Social de Portugal.
A Comunidade dos
Países de Língua Portuguesa (CPLP) é um tema demasiado sério e complexo para
ser abordado de forma leviana e oportunista, como, infelizmente, se viu ao
longo da dezena e meia de anos da sua existência... Julgo que se não
fossem alguns "carolas" e idealistas que teimam,
persistem e se batem galhardamente pela sua existência, hoje, certamente, pouco
restaria.
Mas o que ainda
resta, convenhamos, é algo decepcionante. Como se sentiria o Prof. Agostinho da
Silva e o embaixador brasileiro Aparecido de Oliveira, “pai” da CPLP, se fossem
vivos? Com certeza bem tristes… Mas ainda estamos a tempo de a reconstruir!
Não gostaria de
entrar em rota de colisão sobre esta matéria seja com quem for. Desde logo por
ter a ideia de que a CPLP se pode incluir num futuro e pujante desenvolvimento
político, económico, social e cultural dos povos dos oito países que falam a
Língua Portuguesa e não só, ou, como também se diz, da Lusofonia.
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