26 de setembro de 2012

A ciência em Portugal



Nos últimos anos da monarquia, Portugal apresentava ao mundo sérias lacunas no domínio da educação. Com efeito, o país era listado nesta área como um dos mais atrasados da Europa. Foi essa situação que a Primeira República procurou mudar com a introdução de uma educação pública e universal. Para os republicanos, o valor da ciência e do desenvolvimento científico era central para o Estado, algo que decorria da importância da filosofia positivista para o ideário republicano. Contudo, as dificuldades financeiras, a bancarrota de 1911, a instabilidade governativa, criada pelo “Rotativismo democrático” e a Primeira Grande Guerra, impediram o prosseguimento desse desígnio. Nos anos que antecederam o Estado Novo, a situação da Ciência e da Investigação Científica era pouco diferente do fim da monarquia. A situação não se alterou de forma significativa com o Estado Novo. Em 1930, o analfabetismo era de 60% entre os maiores de 7 anos. Cinquenta anos depois, já no ocaso do regime, o valor descera para 26% em um ganho notável, mas, ainda, deixava o país atrás da maioria em qualquer comparação internacional.

Nenhum comentário: