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A Revista Identidades — uma realização da Casa Agostinho da Silva (CAS) — tem por objetivo a divulgação da obra do professor George Agostinho Baptista da Silva, promovendo o seu pensamento, bem como a divulgação dos Povos de Língua Portuguesa e a valorização da cultura lusófona/lusofilia entre culturas avizinhadas pelo mesmo idioma.
A Identidades pretende a adesão de todos os quadrantes — sobretudo, dos falantes de língua portuguesa da África, Timor Leste, Macau, Goa e Galiza tantas vezes preteridos —, aglomerar em torno de si todas as gentes que queiram refletir e expor — respeitando os Direitos Humanos — os laços e os atos entre os povos translusófonos no que respeita à educação e à cultura, ao social e ao econômico, ao político e à sustentabilidade ambiental, à ciência e à tecnologia para o bem comum das populações dos povos irmanados pela língua portuguesa.
Tarefa deste gênero precisará de muitos agentes transformadores aproximados à práxis político pedagógica de Agostinho da Silva para refletir, crítica e criativamente, nas páginas abertas de Identidades, a cultura de língua portuguesa entre culturas várias. Só assim os próximos exemplares serão forjados na busca de elos consubstanciados pela democracia e pela fraternidade ecumênica entre as gentes que falam o mesmo e comum idioma por esse mundo afora.
Esta edição evidencia o entusiasmo com que o nome “Identidades” foi apreendido pelos autores que integram mais uma vertente, “passo a passo, linha a linha”, como solicitava o professor Agostinho, da tessitura que é a permanente troca dialógica entre as gentes da grei de mares ainda a navegar. Todos, cada um a seu modo, empenharam-se para mobilizar outras tantas gentes a fazer parte da Identidades cuja linha editorial é já esperada independente por seus colaboradores que deixam registrado que a desejam “politicamente incorreta sempre que se torne necessário, a fim de incitar o avanço de instrumentos eficazes nas ordens públicas que são tímidas em ousar medidas que consolidem, sem margem para dúvidas, o mundo de língua portuguesa”.
Segue-se o trajeto de Identidades no compartilhar da ideia de que, afirmam os amigos da CAS, “Só valerá a pena lançar mais uma publicação, se não for apenas mais uma. Só ganhará espaço e respeito se seu conteúdo justificar e merecer o título que convida às aventuras dos espíritos e dos sonhos que Agostinho da Silva nos legou.”. Terá, pois, de tratar de revelar qual é o jogo que asfixia a cultura dos povos de língua portuguesa.
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