31 de março de 2011

Agostinho da Silva em Futura-Idade


“Acrescentarei logo que , para que o futuro se construa, é indispensável que se tenha uma noção clara, objectiva, concreta, digamos, numa palavra, científica do que se passa hoje nos domínios que importam, dispondo de uma informação actualizada e total e trabalhando sobre ela com mentalidade despojadora e crítica. Em seguida me funcionará a capacidade de inventar, sem utopias, mas ousando acreditar que podemos ir muito mais longe do que fomos ontem ou agora e crendo que a raça humana de hoje, tão oprimida ainda por tantas circunstâncias que parecem fatais, é apenas esboço do que pode vir a ser, [...].”


(Texto recolhido de Ensaios sobre Cultura e Literatura Portuguesa e Brasileira II. Lisboa: Âncora Editora, 2001, p.193.)

2 comentários:

Paulo Pereira disse...

<<...sem utopias, mas ousando acreditar que podemos ir muito mais longe do que fomos ontem ou agora e crendo que a raça humana de hoje, tão oprimida ainda por tantas circunstâncias que parecem fatais, é apenas esboço do que pode vir a ser>>

Frase simplesmente genial...

Lúcia Helena disse...

mas ainda dizem que Agostinho era utópico
já ouvir até mesmo que é ele uma lenda
bobagens de quem não entendeu a genialidade do outro