“Acrescentarei logo que , para que o futuro se construa, é indispensável que se tenha uma noção clara, objectiva, concreta, digamos, numa palavra, científica do que se passa hoje nos domínios que importam, dispondo de uma informação actualizada e total e trabalhando sobre ela com mentalidade despojadora e crítica. Em seguida me funcionará a capacidade de inventar, sem utopias, mas ousando acreditar que podemos ir muito mais longe do que fomos ontem ou agora e crendo que a raça humana de hoje, tão oprimida ainda por tantas circunstâncias que parecem fatais, é apenas esboço do que pode vir a ser, [...].”
(Texto recolhido de Ensaios sobre Cultura e Literatura Portuguesa e Brasileira II. Lisboa: Âncora Editora, 2001, p.193.)
2 comentários:
<<...sem utopias, mas ousando acreditar que podemos ir muito mais longe do que fomos ontem ou agora e crendo que a raça humana de hoje, tão oprimida ainda por tantas circunstâncias que parecem fatais, é apenas esboço do que pode vir a ser>>
Frase simplesmente genial...
mas ainda dizem que Agostinho era utópico
já ouvir até mesmo que é ele uma lenda
bobagens de quem não entendeu a genialidade do outro
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