Rômulo Andrade tem adotado os cerrados, desde a década de 70, como mote para pensar o Brasil mais profundo. Inspirado pela obra de Carmo Bernardes, Guimarães Rosa, Manoel de Barros, Paulo Bertran entre outros escritores, músicos e poetas que cantaram esse rico e frágil ecossistema, chegou à idéia da Poética do Cerrado – proposta de reflexão sobre a região "core" do Brasil através do diálogo entre as artes visuais e a poesia. Artista de grande sensibilidade, atento aos detalhes das formas e à harmonia das cores, estampa cenários que mesclam realidade e fantasia, abrindo novos horizontes para quem aprende a ver o Cerrado. Diversas obras apresentadas nesta galeria retratam as belezas da região da APA de Cafuringa, antes mesmo da sua criação, durante as décadas de 70 e 80. Artista plástico prendado por seu talento, cobre de poesia as aberturas das Seções deste trabalho com suas obras maravilhosas, inspiradas na magia do Cerrado. Sempre em busca de novas linguagens, Rômulo nos brinda aqui com desenhos em técnicas mistas, em obras emblemáticas da cultura Candanga, e trabalhos mais recentes, recriando elementos das culturas ameríndias. Radicado em Brasília, Rômulo formou-se em Artes na Universidade de Brasília e atua como ambientalista e artista plástico.
( Texto de Pedro Braga Netto)
2 comentários:
Agradeço a gentileza de incluir minha jornada nessas páginas. pelo que sei o Agostinho morou no cerrado dentro do campus da UnB e apreciava a beleza dessa vegetação nativa. O endereço da galeria citada é www.flicker.com/photos/pintoandrade
OK
farei a referência
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